Aquela de nojo ao me ver.
Aquela de longe a me fitar.
Aquela que vira ao me olhar.
Caros, que me venham as caras.
O sorriso esmerado e falso.
A tristeza que escorre salgada.
O dedo na boca a pedir silêncio.
São caras todas as caras.
Que dormem tranquilas e felizes.
Que respondem com queixos e deslizes.
Tudo aquilo que é cara, é caro.
Claro.