E me parece tudo muito calado,
Distante do real
Mas uma analogia dele.
Esta quietude pode incomodar,
Pode doer o ouvido,
Ou destruí-lo.
Eu diria que o silêncio grita.
Eu diria que o silêncio sufoca.
Eu diria que o silêncio respira pausadamente.
Quando a gente tem a necessidade de ouvir,
Ou estamos atrás de explicações
Que não devem ser explicadas,
Nessas situações,
O silêncio não constrange, explica...
sábado, 10 de novembro de 2007
quarta-feira, 5 de setembro de 2007
ÁVIDO TEMOR
Ávida é a ida da vida
Temo o temor à morte
Ávido é o temor da vida
Temo a ida da morte
Ávido é o temor à morte
Temo a ida da vida
Temo a ida do temor
Ávido é o temor da ida.
Ávido é o temor da vida
Temo a ida da morte
Ávido é o temor à morte
Temo a ida da vida
Temo a ida do temor
Ávido é o temor da ida.
sábado, 25 de agosto de 2007
CAN'T YOU SEE??
Can't you see
It all makes perfect sense
Expressed in dollars and cents
Pounds, shilings and pens.
Can't you see
It all makes perfect sense...
It all makes perfect sense
Expressed in dollars and cents
Pounds, shilings and pens.
Can't you see
It all makes perfect sense...
domingo, 19 de agosto de 2007
LUCIDEZ
Eu sou tão lúcido quanto lúdico.
É algo assim como:
Insenvível para a sensibilidade,
Triste para a felicidade,
Confuso para a eternidade.
Superficial como um beijo na testa,
Daqueles que dizem: Gosto de você, mas é só.
Romântico como a luz de um poste,
Que sempre apaga quando os outros passam.
Alegre como uma criança comendo,
Lambendo porcamente a sujeira das mãos.
Sou tão lúdico quanto lúcido,
Em síntese,
Minha lucidez é brincadeira...
É algo assim como:
Insenvível para a sensibilidade,
Triste para a felicidade,
Confuso para a eternidade.
Superficial como um beijo na testa,
Daqueles que dizem: Gosto de você, mas é só.
Romântico como a luz de um poste,
Que sempre apaga quando os outros passam.
Alegre como uma criança comendo,
Lambendo porcamente a sujeira das mãos.
Sou tão lúdico quanto lúcido,
Em síntese,
Minha lucidez é brincadeira...
terça-feira, 29 de maio de 2007
ABANDONANDO
É para deixar aquela folha em branco.
Com suas linhas solitárias,
Com suas páginas esquecidas.
Com suas linhas solitárias,
Com suas páginas esquecidas.
É para fechar aquele caderno em branco.
Com suas capas autoritárias,
Com suas folhas envelhecidas.
É para abandonar aquelas canetas em branco.
Com suas tintas minoritárias,
E seus cristais suicidas...
quinta-feira, 17 de maio de 2007
sábado, 12 de maio de 2007
OUTONO
Eu menti.
Não corei nem corri.
Abaixei a cabeça sem vergonha
Nos dois sentidos da frase feita.
Tentei tremer ou me refazer
E o que fiz foi ceder e me desfazer.
É assim. Tudo é uma volta ao que era antes
Mesmo que pareça muito diferente.
De noite,
Enquanto as corujas observam taciturnas
a chegada do outono,
Vampiros sugam o sangue dos desavisados.
E eu levanto a cabeça sem vergonha
Nos dois sentidos da frase feita.
Não corei nem corri.
Abaixei a cabeça sem vergonha
Nos dois sentidos da frase feita.
Tentei tremer ou me refazer
E o que fiz foi ceder e me desfazer.
É assim. Tudo é uma volta ao que era antes
Mesmo que pareça muito diferente.
De noite,
Enquanto as corujas observam taciturnas
a chegada do outono,
Vampiros sugam o sangue dos desavisados.
E eu levanto a cabeça sem vergonha
Nos dois sentidos da frase feita.
segunda-feira, 7 de maio de 2007
DAS TROCAS
O que fizeste das minhas lágrimas
Que tu guardavas?
Vendidas?
Leiloadas?
Jogaste fora...
O que farei com tuas lágrimas
Com as quais compraste as minhas?
VICE-VERSEAR
Julgar para não ser julgado. Bater para não apanhar. Correr para não perseguir. Ofender para não esbofetear.
Vice-versear...
Dormir para nunca mais acordar.
Vice-versear...
Dormir para nunca mais acordar.
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