terça-feira, 29 de maio de 2007

ABANDONANDO

É para deixar aquela folha em branco.
Com suas linhas solitárias,
Com suas páginas esquecidas.

É para fechar aquele caderno em branco.
Com suas capas autoritárias,
Com suas folhas envelhecidas.

É para abandonar aquelas canetas em branco.
Com suas tintas minoritárias,
E seus cristais suicidas...

Um comentário:

Anônimo disse...

Não abondone de vez o barco, o ancore perto de casa, e faça passeios sobre a luz do luar.
É importante sempre termos uma válvula de escape nos dias de hoje. Só tenha cuidado, não resolva navegar em dias de tempestade.